Homens, mulheres, crianças ou velhos, Iku devorava todos. Iku pegava os seres humanos entes do seu tempo aqui no Aye. O terror se alastrou pelo mundo.
Sacerdotes, bruxos, adivinhos, curandeiros se reuniram, mas foram vencidos também por Iku, e os humanos continuavam a morrer antes do tempo.
Os Ibejis, então, aramaram um plano para deter Iku. Pegaram uma trilha mortal onde Iku preparara uma armadilha, um ia na frente e o outro seguia atrás escondido pelo mato a pouca distancia. O que seguia pela trilha ia tocando seu pequeno tambor e tocava com tal gosto e maestria que a morte ficou maravilhada, e não quis que ele morresse e o avisou da armadilha. Iku se pôs a danças inebriadamente, enfeitiçada pelo som mágico do tambor. Quando um irmão cansou de tocar, sem que a morte percebesse o outro veio tocar em seu lugar. E assim foram se revezando, sem Iku perceber e ela não parava de dançar e a musica jamais cessava.
Iku já estava esgotada e pediu para parar, e eles continuavam tocando para a dança tétrica.
Iku implorava uma pausa para descanso.
Então os Ibejis propuseram um pacto. A musica cessaria mas Iku teria que jurar que tiraria todas as armadilhas.
Iku não tinha escolha, rendeu-se; os gêmeos venceram. Foi assim que ibejis salvaram os homens e ganharam fama de muito poderosos, por que nenhum outro orixá conseguiu ganhar akela peleja contra a morte. Os Ibejis são poderosos, mas os que eles gostam mesmo é de brincar.
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