NANÃ
Nanã é sem dúvida muito antiga, suas características são muito diversas, Orixá dos mistérios é uma divindade de origem simultânea à criação do mundo, pois quando Oduduá separou a água parada, que já existia, e liberou o saco de criação a terra, no ponto de contato desses dois elementos formou-se a lama dos pântanos, local onde se encontram os maiores fundamentos de Nanã.
Senhora de muitos búzios, Nanã sintetiza em si a morte, fecundidade e riqueza.
Seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e, para os povos Jêje, da região do antigo Daomé, significa mãe. Sendo a mais antiga divindade das águas, ela representa a memória ancestral.
É a mãe antiga, Ìyá Agbà por excelência.
É a mãe dos orixás Irokô, Obaluaiê e Oxumarê, é respeitada como mãe de todos os outros Orixás, nesse caso pela antiguidade.
Nanã é o princípio, meio e o fim, o nascimento, a vida e a morte.
Ela é a dona do Axé por ser o orixá que dá vida e a sobrevivência, a senhora dos Ibás que permite o nascimento dos deuses e dos homens.
As águas paradas e lamacentas dos pântanos têm uma aparência morta a primeira vista mas existe a vida de plantas ,micro organismos que como as plantas buscam nas profundezas das lagoas, na lama, a vida e o sustento.
Nanã.
Senhora da morte, geradora de Iku ,morte.
Deusa dos pântanos e da Lama.
Nanã é o encantamento da própria morte.
Seus cânticos são súplicas para que leve Iku , a morte, para longe e quem permite que a vida seja mantida.
É a força da Natureza que o homem mais teme, pois ninguém quer morrer! Ela é a Senhora da passagem desta vida para outras, comandando o portal mágico, a passagem das dimensões.
Em terras da África, Nanã é chamada de Iniê e seus assentamentos, objetos sagrados, são salpicados de vermelho.
Nanã é lama, é terra com contato com a água.
Nanã também é o pântano, o lodo, sua principal morada e regência.
Ela é a chuva, a tempestade, a garoa.
O banho de chuva, por isso, é uma espécie de lavagem do corpo, homenagem que se faz à Nanã, lavando-se no seu elemento.
A chuva é a parte da vida, que vai irrigar a terra, Se ela cai demais, é porque a força da Natureza, Nanã, está insatisfeita.
Considerada a Iabá Orixá feminina mais velha, foi anexada pelos iorubanos nos rituais tal a sua importância.Nanã é a possibilidade de se conhecer a morte para se ter vida.
É agradar a morte, para viver em paz.
Nanã é a mãe, boa, querida, carinhosa, compreensível, sensível, bondosa, mas que, irada, não reconhece ninguém.
Entre os símbolos de Nanã está o ibiri, que é feito com palitos do dendezeiro que representa a multidão deEguns, que são seus filhos na terra dos homens, e Nanã o carrega como mimasse uma criança.
Os búzios que simbolizam morte por estarem vazios e fecundidade porque lembram os órgãos genitais femininos, também pertencem a Nanã.
Contudo, o símbolo que melhor sintetiza o caráter de Nanã é o grão, pois ela domina também a agricultura e todo o grão tem que morrer para germinar.
Nanã é a morte que reside no âmago da vida, que possibilita o renascimento.
Nanã não roda na cabeça de homem.
Seus adeptos dançam com a dignidade que convém a uma senhora idosa e respeitável.
Seus movimentos lembram um andar lento e penoso, apoiado num bastão imaginário.
Em certos momentos, viram para o centro da roda e colocam seus punhos fechados, um sobre o outro, parecendo segurar um bastão.
Em determinada atribuição cuida dos mortos enquanto seus corpos se decompõem no lodo, se preparando para formarem novos seres.
Protege contra feitiços e perigos de morte.
Nanã, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outras
Nanã é a sacerdotisa que, segura de suas experiências sabe o momento de agir.
Seu mundo é a natureza viva e morta, ela é capaz de sentir quando o peso da realidade exterior bloqueia as possibilidades de concretizar suas intenções, por isso quando a realidade está obscura, ela se senta, recolhe suas lembranças, medita e escuta o caminho a seguir.
Considerada avó de todos os orixás.
Sua dança é lenta, andar curvado, demonstrando sua idade madura, sua velhice.
Na síntese mitológica iorubana Nanã é considerada a mais velha deusa da nação, predominando com associações diretas com a morte e com a posição reservada aos bem mais idosos.
Muitas pesquisas apontam ainda que os iorubas começaram a ter um conceito de Deus Supremo antes inexistente, e que esse conceito pode (fato não comprovado) ser conseqüência da influência dos maometanos do norte da África sobre a população negra mais próxima. Assim Nanã assume, como outros Orixás femininos, o conceito de maternidade como função principal.
É neste contexto, a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Obaluaê) e Oxumarê.
Pierre Verger aponta que Nanã, no culto daomeano, teria um posto hierárquico semelhante ao de Oxalá ou até mesmo do Deus Supremo Olorum. Neste contexto, era uma figura feminina mas às vezes também alguém acima das distinções macho e fêmea, pois constituía, num par completo, pai e mãe unificados de todas as coisas, fossem os seres humanos, fossem os Orixás.
Nanã faz o caminho inverso da mãe da água doce. É ela quem reconduz ao terreno do astral, as almas dos que Oxum colocou no mundo real. É a deusa do reino da morte, sua guardiã, quem possibilita o acesso a esse território do desconhecido.
A senhora do reino da morte é, como elemento , a terra fofa, que recebe os cadáveres, os acalenta e esquenta, numa repetição do ventre, da vida intra-uterina. É, por isso, cercada de muitos mistérios no culto e tratada pelos praticantes da Umbanda e do Candomblé, com menos familiaridade que os Orixás mais extrovertidos como Ogum e Xangô, por exemplo.
Muitos são portanto os mistérios que Nanã-terra esconde, pois nela entram os mortos e através dela são modificados para poderem nascer novamente. Só através da morte é que poderá acontecer para cada um a nova encarnação, para novo nascimento, a vivência de um novo destino – e a responsável por esse período é justamente Nanã. Ela é considerada pelas comunidades da do Candomblé, como uma figura austera, justiceira e absolutamente incapaz de uma brincadeira ou então de alguma forma de explosão emocional. Por isso está sempre presente como testemunha fidedigna das lendas. Jurar por Nanã, por parte de alguém do culto, implica um compromisso muito sério e inquebrantável, pois o Orixá exige de seus filhos-de-santo e de quem o invoca em geral a mesma e sempre relação austera que mantém com o mundo.
É neste contexto, a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Obaluaê) e Oxumarê.
Pierre Verger aponta que Nanã, no culto daomeano, teria um posto hierárquico semelhante ao de Oxalá ou até mesmo do Deus Supremo Olorum. Neste contexto, era uma figura feminina mas às vezes também alguém acima das distinções macho e fêmea, pois constituía, num par completo, pai e mãe unificados de todas as coisas, fossem os seres humanos, fossem os Orixás.
Nanã faz o caminho inverso da mãe da água doce. É ela quem reconduz ao terreno do astral, as almas dos que Oxum colocou no mundo real. É a deusa do reino da morte, sua guardiã, quem possibilita o acesso a esse território do desconhecido.
A senhora do reino da morte é, como elemento , a terra fofa, que recebe os cadáveres, os acalenta e esquenta, numa repetição do ventre, da vida intra-uterina. É, por isso, cercada de muitos mistérios no culto e tratada pelos praticantes da Umbanda e do Candomblé, com menos familiaridade que os Orixás mais extrovertidos como Ogum e Xangô, por exemplo.
Muitos são portanto os mistérios que Nanã-terra esconde, pois nela entram os mortos e através dela são modificados para poderem nascer novamente. Só através da morte é que poderá acontecer para cada um a nova encarnação, para novo nascimento, a vivência de um novo destino – e a responsável por esse período é justamente Nanã. Ela é considerada pelas comunidades da do Candomblé, como uma figura austera, justiceira e absolutamente incapaz de uma brincadeira ou então de alguma forma de explosão emocional. Por isso está sempre presente como testemunha fidedigna das lendas. Jurar por Nanã, por parte de alguém do culto, implica um compromisso muito sério e inquebrantável, pois o Orixá exige de seus filhos-de-santo e de quem o invoca em geral a mesma e sempre relação austera que mantém com o mundo.
Segundo alguns mitos Nanã é a mãe de Ossaim.
Nanã é um orixá bastante complexo, representa a memória transcendental do ser humano e o acervo das reações pré-históricas de nossos antepassados.
É uma divindade das águas paradas e dos pântanos, responsável pela matéria prima da vida, barro, que deu forma ao primeiro homem, assim da criação do mundo e dos seres.
Nanã rege fisicamente o estômago, os intestinos, a memória e os pés, temida por todos que conhecem seus hábitos e costumes, este é o Orixá representante da continuidade da existência humana e, portanto, da morte.
Salubá Nanã Burúku, entidade que separa os vivos dos mortos.
Nanã muito temida, parece manter a imagem mais ligada as antigas Iyámi.
É dada como amante mais velha de Oxalá que ao seduzi-la roubou parte de seus poderes, mas em troca faz dela mãe de Omulu e Oxumarê.
Nanã também tem relações com Xangô.
Outros tabus conservam igualmente características ameaçadoras ainda que veladas.
Não gosta de homens, e é praticamente assexuada, possuindo grande capacidade de trabalho, e autossuficiente, tem hábitos austeros e intolerante a preguiça, falta de educação, desordem, desperdício.
Previdente, organizada e rigorosa nos princípios morais.
Zeladora dos bons costumes e princípios morais, não perdoa mentirosos, traições, desonestidades.
MITOLOGIA
Nanã, é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado há séculos pela mitologia ioruba, quando o povo nagô conquistou o povo do Daomé, atual República do Benin, assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida.
Resumindo esse processo cultural, Oxalá, mito ioruba ou nagô, continua sendo o pai e quase todos os Orixás. Iemanjá, mito igualmente ioruba, é a mãe de seus filhos nagô e Nanã jeje assume a figura de mãe dos filhosdaomeanos, nunca se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Oxalá não existia.
Os mitos daomeanos eram mais antigos que os nagôs, pois vinham de uma cultura ancestral que se mostra anterior à descoberta do fogo.
A melhor maneira para entendimento e estudo futuro antes de se perder totalmente, foi acertar essa cronologia com a colocação de Nanã e o nascimento de seus filhos, como fatos anteriores ao encontro de Oxalá e Iemanjá.
Nanã é uma velhíssima divindade das águas, vinda de muito longe e há muito tempo.
E Ogum é um poderoso chefe guerreiro que anda, sempre, à frente dos outros Imalés.
Eles vão, um dia, a uma reunião.
É a reunião dos duzentos Imalés da direita e dos quatrocentos Imalés da esquerda.
Eles discutem sobre seus poderes.
Eles falam muito sobre Obatalá, aquele que criou os seres humanos.
Eles falam sobre Orunmilá, o senhor do destino dos homens.
Eles falam sobre Bará, Um importante mensageiro!
Eles falam muita coisa a respeito de Ogum, que graças a seus instrumentos podem viver. Declarando que é o mais importante entre todos.
Nanã contesta então:
-Não digam isto. Que importância tem, então, os trabalhos que ele realiza?
Os demais orixás respondem:
-É graças a seus instrumentos que trabalhamos pelo nosso alimento. É graças a seus instrumentos que cultivamos os campos. São eles que utilizamos para esquartejar e guerrear.
Nanã conclui que não renderá homenagem a Ogum.
Por que não haverá um outro Imalé mais importante? Ogum diz:
-Ah! Ah! Considerando que todos os outros Imalés me rendem homenagem, me parece justo, Nanã, que você também o faça.
Nanã responde que não reconhece sua superioridade. Ambos discutem assim por muito tempo.
Ogum perguntando:
-Você pretende que eu não seja indispensável ?
Nanã garantindo que isto ela podia afirmar dez vezes. Ogum diz então:
-Muito bem! Você vai saber que eu sou indispensável para todas as coisas.
Nanã, por sua vez, declara que, a partir daquele dia, ela não utilizará absolutamente nada fabricado por Ogum e poderá, ainda assim, tudo realizar.
Ogum questiona:
-Como você fará? Então não sabe que sou o proprietário de todos os metais? Estanho, aço,chumbo, ferro, cobre. Eu os possuo todos.
Os filhos de Nanã eram caçadores. Para matar um animal, eles passaram a se servir de um pedaço de pau, afiado em forma de faca, para o esquartejar.
Os animais oferecidos a Nanã são mortos e decepados com instrumentos de madeira.
Não pode ser utilizada a faca de metal para cortar sua carne, por causa da disputa que, desde aquele dia, opôs Ogum a Nanã.
Nanã, Senhora de Dassa Zumê, elegante senhora, nunca se meteu ou se preocupou com o que este ou aquele fazia de sua própria vida. Tratou sempre de si e dos filhos, de forma nobre, embora tenha sido sempre precoce em tudo.
Entretanto, Nanã sempre exigiu respeito àquilo que lhe pertencia.
O que era seu, era seu mesmo. Nunca fora radical, mas exigia que todos respeitassem suas propriedades.
E, vemos novamente Ogum “quizilado”com ela.
Viajante, conquistador, numa de suas viagens, Ogum aproximou-se das terras de Nanã.
Sabia que o lugar era governado por uma velha e poderosa senhora.
Sabia que se quisesse, não seria difícil tomar as terras de Nanã, pois para Ogum, não havia exército, nem força que o detivesse.
Mas Ogum estava ali apenas de passagem.
Seu destino era outro, mas seu caminho atravessava as terras de Nanã.
Isto ele não podia evitar e nem o importava, uma vez que nada o assustava. Ogum nada temia.
Na saída da floresta, Ogum deparou-se com um pântano, lamacento e traiçoeiro, limite das terras de Nanã.
Era por ali que teria que passar.
Seu caminho, em linha reta, era aquele, por pior que fosse e não importando quem dominava o lugar.
O destino e objetivo de Ogum era o que realmente lhe importavam.
Parou à beira do pântano e já ia atravessá-lo quando ouviu a voz rouca e firme de Nanã:
- Esta terra tem dono. Peça licença para penetrar nela!
No que Ogum respondeu em voz alta:
- Ogum não pede, toma! Ogum não pede, exige! E não será uma velha que impedira meu objetivo!
- Peça licença, jovem guerreiro, ou se arrependerá! Retrucou Nanã com a voz baixa e pausada.
- Ogum não pede licença, avança e conquista! Para trás, velha, ou vai conhecer o fio da minha espada e a ponta de minha lança!
Ogum avançou pela pântano, atirando lanças com pontas de metal contra Nanã.
Ela, com as mãos vazias, cerrou os olhos e determinou ao pântano que tragasse o imprudente e impetuoso guerreiro.
E assim aconteceu...
Aos poucos, Ogum foi sendo tragado pela lama do pântano, obrigando-o a lutar bravamente para salvar sua própria pele, debatendo-se e tentando voltar atrás.
Ogum lutou muito, observado por Nanã, até que conseguiu salvar sua vida, livrando-se das águas pantanosas e daquela lama que quase o devorava.
Ofegante e assustado, Ogum foi forçado a recuar, mas sentenciou:
- Velha feiticeira! Quase me matou! Não atravessarei suas terras, mas vou encher este de pântano de aço pontudo, para que corte sua carne!
Nanã, impassível e calma, voltou a observar:
- Tu és poderoso, jovem e impetuoso, mas precisa aprender a respeitar as coisas. Por minhas terras não passarás, garanto!
E Ogum teve que achar outro caminho, longe das terras de Nanã.
ARQUÉTIPO
Pessoas muito calmas, e muito lentas.
Gostam de crianças. Sempre aparentam mais idade.
São pessoas de ímpeto boas, decididas, simpáticas, mas que quando em vez se tornam ranzinzas e rancorosas, do tipo que guardam rancor.
Às vezes, porém, exige atenção e respeito que julga devido, mas não obtido dos que a cercam.
É o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias, nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela.
Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões, manter sempre no caminho da sabedoria e da justiça.
Todos esses dados indicam também serem os filhos de Nanã, um pouco mais conservadores que o restante da sociedade, desejando a volta de situações do passado, modos de vida que já se foram.
Querem um mundo previsível, estável ou até voltando para trás.
Reclamam dos novos costumes, da nova moralidade.
Quanto à dados físicos, são pessoas que envelhecem rapidamente, aparentando mais idade do que realmente têm. Não tem muito senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas.
Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fosse muito mais velha do que sua própria existência.
Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural.
Sensatez, perseverança, ordem, objetividade, ou inverso: estupidez, preguiça, conservadorismo extremo, medo, avareza.
Aparência física pesada, truculenta, desgraciosa, fracasso na sexualidade e no amor pela falta de habilidade no trato social e pela agressividade.
Sem beleza, sem vaidade.
Apesar da aparência, tem extraordinária resistência física.
0 tipo psicológico feminino tem um temperamento severo e austero. Rabugenta, é mais temida do que amada.
Pouco feminina, não tem maiores atrativos e à muito afastada da sexualidade. Por medo de amar e de ser abandonada e sofrer, ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição social.
CURIOSIDADE
Frase de impacto:
Sálù bá nàná burúku
Divindade que separa os espíritos trevosos da morte.
Animais : Rã, galinha branca, pata branca, cabra branca, rã.
Bebida : Água da chuva, água de coco, mel e dendê.
Comida : Acaçá, pipoca, farofa de dendê, peixe cozido com pouco sal, farofa de amendoim torrado, aipim cozido no dendê, Aberem, mugunzá, efó, sarapatel, feijão com coco, pirão com batata roxa.
Cor : Branco com traços azuis ou roxos, cor anil, branco e roxo, também pode ser lilás, roxo ou azulão.
Dia : Quarta-feira.
Doenças :Erisipela, artrite, estomatite.
Domínios : Pântanos ,chuva, morte.
Elemento : Água – e terra +.
Emblema : Iberim, cetro da nervura do dendezeiro.
Ervas : Avenca, alfavaca, hortência, sempre-viva roxa. folha da fortuna, viuvinha (trapoeraba roxa), samambaia, melão de São Caetano, manacá.
Essências : Guiné, noz moscada, camomila, cravo.
Flores : Crisântemo branco e lilás,campânula ,hibisco, violetas, flores do campo de cor lilás, lírio, orquídea, narciso, begônias.
Fruta : Laranja lima, figo, ameixa, melancia, uva escura, melão, limão, fruta do conde, coco seco, banana da terra, abacaxi, jaca.
Função : Criação e transformação.
Kizilas : multidões, instrumentos de metal.
Metal : Ouro branco, estanho, latão.
Morada :Cemitério, pântano, lamaçal.
Natureza : Pântanos, lama.
Números : 06 e 13.
Partes do corpo : Barriga, o útero, a parte genital feminina, protege as mulheres gestantes.
Pedra : Ametista.
Ritmo : O toque Jêje sató, um ritmo vagaroso e pesado, apropriado aos lentos movimentos dessa deusa que dança curvada, "varrendo" o mal. No Ketu, seu toque é o kiribotô.
Saudação : Salubá.
Símbolo : Ibiri e os bradjas , contas feitas com búzios, dois a dois, e cruzados nos peitos, indicando ascendente e descendente.
ORIKI
Okiti Kata, Ekùn A Pa Eran Má Ni Yan Okiti Katala
leopardo que mata um animal e o como sem assá-lo
Olu Gbongbo Ko Sun Ebi Eje
Dono de uma bengala, não dorme e tem sede de sangue
Gosungosun On Wo Ewu Eje Salpicado com Osun,
seu traje parece coberto de sangue
KO Pá Eni Ko Je Oka Odun
Ele só poderá comer massa no dia da festa, se tiver matado algúem
A Ni Esin O Ni Kange
Ele tem o cavalo, ele tem o quizo
Odo Bara Otolu Rio Omi a Dake Je Pa Eni
Água adormecida que mata alguém sem preveni-lo
Omo Opara Ogan Ndanu
Filho de Opara
Sese Iba
O Orixá , respeito
Iba Iye Ni Mo Mo Je Ni Ko Je Ti Aruní
Louvo a vida e não a cabeça
Emi Wa Foribale Fun Sese
Venho prosternar-me diante do Orixá
Oluidu Pe O papa
Presto homenagem aos ancestrais
Ele Adie Ko Tuka
Aquele que tem frango, não depena vivo
Yeye Mi Ni Bariba Li Akoko
Minha mãe estava primeiramente em Bariba
Emi Ako Ni Ala Mo Le Gbe Agada
Eu o primeiro a poder usar a espada
Emi A Wa Kiyà Onile Ki Ile
Venho saudar o dono da terra para que ele me proteja
QUALIDADES
Muitos são os nomes, títulos ou qualidades conhecidas como Asainan ou Asenàn , Iyabahin ou Lànbáiyn , Inselè, Sùsùré, Elegbé, Bíodún, ìkúrè, Asaiyó, etc.,mas abaixo estão as mais conhecidas e trabalhadas atualmente.
Abenegi : Dessa Nanã nasceu o Ibá Odu, que é a cabaça que traz Oxumarê, Odé, Olodé, Oiá e Iemanjá.
Adjaoci ou Ajàosi : É a guerreira e agressiva que veio de Ifé, às vezes confundida com Obá. Mora nas águas doces e veste-se de azul.
Ajapá ou Dejapá : É a guardiã que mata, vive no fundo dos pântanos, é um Orixá bastante temido, ligado a lama, a morte, e a terra. Veio de Ajapá. Está ligada aos mistérios da morte e do renascimento. Destaca-se como enfermeira, cuida dos velhos e dos doentes, toma conta dos moribundos. Nela predomina a razão.
Buruku ou Búkùú : Também é chamada Olú waiye senhora da terra, ou Oló wo senhora do dinheiro ou aindaOlusegbe. Este Orixá veio de Abomey, ligado à água doce dos pântanos, usa um ibirí azul.
Obaia ou Obáíyá : É ligada a água e a lama. Mora nos pântanos; usa contas cristal vestes lilás .
Omilaré : É a mais velha, acredita-se ser a verdadeira esposa de Oxalá. Associada aos pântanos profundos e ao fogo. É a dona do universo, a verdadeira mãe de Omolu Intoto. Veste musgo e cristal.
Savè : Veste-se de azul e branco, e usa uma coroa de búzios.
Ybain: É a mais temida. Orixá da varíola. Usa cor vermelha, é a principal, come direto na lagoa, dando origem a outros caminhos. Para chamá-la, a ekeji tem que ir batendo com seus otás para fazê-la pegar suas filhas.
Oporá : Veio de Ketu, coberta de òsun vermelho. É a mãe de Obaluaiê, ligada a terra, temida, agressiva e irascível.
Xalá : Muito ligada ao Branco e a Oxalá.
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