Os caldeus, antigo povo da região mesopotâmica, estão profundamente associados com a prática da magia e da feitiçaria. Produziram os mais antigos escritos sobre magia, contendo textos de invocações de divindades, seres angélicos e demônios. Na biblioteca de Nínive, foram encontradas invocações que datam do segundo milênio antes de Cristo. Muitas são verdadeiras obras-primas da literatura antiga, com forte conteúdo poético. Uma dessas invocações, denominada O Olho do Mal,envolve a magia simpática e destina-se a afastar más influências:
"Aquele de forja a imagem, aquele que encanta:
A face maliciosa, o olho do mal,
Os lábios maldosos, as palavras daninhas,
Espírito do Céu, lembre-se!
Espírito da Terra, lembre-se!
Eles são os inimigos de Em-Kin, o Deus.
Aqueles que se revoltaram e fizeram tremer os deuses.
Espalharam p terror sobre as estradas,
E caminham com silvos e rugidos.
São o mal, são o mal.
Eles são sete, eles sete, e são ainda duas vezes sete
Espírito do Céu, lembre-se deles!
Espírito da Terra, lembre-se deles!
Conjure-os!
Conjure esses espíritos do mal,
Espírito de Ramanu, rei
Do mundo luminoso, conjure-os!
Espírito de Samas, rei da justiça,
Cojure-os!
Espírito de Annunas, deus da bondade, conjure-os!
Afastem os esíritos do mal."
Um outro texto caldeu, preservado no Museu Britânico, contém outra invocação contra os espíritos do mal:
"Eles são sete, eles são sete.
No vale do abismo, eles são sete.
Entre os incontáveis estrelas do céu,
Eles são sete.
No abismo, nas profundezas, cresce o seu poder.
Eles não são machos, eles não são fêmeas.
Eles secam a espuma da águas.
Eles não amam as mulheres, e não deixam descendentes.
Eles desprezam a reflexão e justiça.
Eles não ouvem nem preces nem súplicas.
Como os cavalos das montanhas, eles são grandes."
"Aquele de forja a imagem, aquele que encanta:
A face maliciosa, o olho do mal,
Os lábios maldosos, as palavras daninhas,
Espírito do Céu, lembre-se!
Espírito da Terra, lembre-se!
Eles são os inimigos de Em-Kin, o Deus.
Aqueles que se revoltaram e fizeram tremer os deuses.
Espalharam p terror sobre as estradas,
E caminham com silvos e rugidos.
São o mal, são o mal.
Eles são sete, eles sete, e são ainda duas vezes sete
Espírito do Céu, lembre-se deles!
Espírito da Terra, lembre-se deles!
Conjure-os!
Conjure esses espíritos do mal,
Espírito de Ramanu, rei
Do mundo luminoso, conjure-os!
Espírito de Samas, rei da justiça,
Cojure-os!
Espírito de Annunas, deus da bondade, conjure-os!
Afastem os esíritos do mal."
Um outro texto caldeu, preservado no Museu Britânico, contém outra invocação contra os espíritos do mal:
"Eles são sete, eles são sete.
No vale do abismo, eles são sete.
Entre os incontáveis estrelas do céu,
Eles são sete.
No abismo, nas profundezas, cresce o seu poder.
Eles não são machos, eles não são fêmeas.
Eles secam a espuma da águas.
Eles não amam as mulheres, e não deixam descendentes.
Eles desprezam a reflexão e justiça.
Eles não ouvem nem preces nem súplicas.
Como os cavalos das montanhas, eles são grandes."
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